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Casa repleta de materiais naturais vira refúgio com vista para a Serra

O projeto de Diego Raposo e Manuela Simas, do elenco da CASACOR Rio de Janeiro, privilegia a paisagem fluminense neste projeto acolhedor

Por Nádia Sayuri Kaku
Atualizado em 27 jun 2024, 10h34 - Publicado em 24 jun 2024, 18h00

Apesar de ficar em um condomínio fechado em Itaipava (região serrana do Rio de Janeiro), esta casa de 300 m² ganhou personalidade com os interiores assinados por Diego Raposo e Manuela Simas, do escritório Diego Raposo + Arquitetos e elenco da CASACOR Rio de Janeiro, mesmo mantendo o padrão externo entregue pela construtora baseado em uma estrutura metálica aparente e fachadas revestidas com pedra bruta natural.

Casa repleta de materiais naturais vira refúgio com vista para a Serra. Projeto de Diego Raposo e Manuela Simas. Na foto, sala com vista para o deque com piscina e para a serra.
(Anita Soares/CASACOR)

“No geral, os clientes queriam uma casa de campo prática e acolhedora, onde pudessem relaxar, receber os amigos e aproveitar a vida na serra”, resume Raposo. “Entre as principais alterações, posicionamos o living de frente para a lareira e a vista externa, ao mesmo tempo. Além disso, a cozinha, que é integrada à sala de jantar, ficou bem próxima da área externa, onde projetamos um espaço gourmet”, complementa.

Casa repleta de materiais naturais vira refúgio com vista para a Serra. Projeto de Diego Raposo e Manuela Simas. Na foto, sala com parede de pedra, teto de madeira, sofá e tapete.
(Anita Soares/CASACOR)

Na paleta de acabamentos, foram privilegiados materiais naturais, a exemplo do piso de cimento, o teto da área social composto por painéis lisos de freijó natural e as paredes, que mesclam pedra de Aré marrom com painéis ripados de freijó. “Esses materiais reforçam ainda mais a conexão dos espaços internos com a natureza exuberante ao redor”, diz o arquiteto.

Casa repleta de materiais naturais vira refúgio com vista para a Serra. Projeto de Diego Raposo e Manuela Simas. Na foto, cozinha com parede de pedra, ilha e armários de inox.
(Anita Soares/CASACOR)

Já a lareira da sala ganhou detalhes em aço corten, enquanto a cozinha conta com armários de aço inox e bancadas de quartzo cinza.

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Casa repleta de materiais naturais vira refúgio com vista para a Serra. Projeto de Diego Raposo e Manuela Simas. Na foto, quarto com TV, vista para a serra e poltrona.
(Anita Soares/CASACOR)

Na decoração, que segue um estilo rústico-chic, foram priorizados móveis confortáveis (testados nas lojas, um a um, por eles próprios), com texturas com dão a sensação de acolhimento, especialmente de materiais naturais.

Casa repleta de materiais naturais vira refúgio com vista para a Serra. Projeto de Diego Raposo e Manuela Simas. Na foto, cozinha com parede de pedra, ilha e armários de inox.
(Anita Soares/CASACOR)

Dentre as peças brasileiras de design assinado, no living, vale destacar o par de poltronas Cuca com banquetas (de Zanine Caldas), a poltrona K (de Pedro Useche), a mesa de centro Duetto e as banquetas altas Tirol (de Luia Mantelli), a mesa de Jantar Caetano (de Aristeu Pires) e o banquinho Mocho (de Sergio Rodrigues).

Casa repleta de materiais naturais vira refúgio com vista para a Serra. Projeto de Diego Raposo e Manuela Simas. Na foto, quarto com home office com vista para a serra.
(Anita Soares/CASACOR)

Na suíte do casal, o destaque fica por conta da mesa de trabalho de frente para a vista externa, das esquadrias com isolamento acústico e do box do banheiro com esquadrias de vidro do piso ao teto (com venezianas móveis, para garantir privacidade), também voltadas para a área externa.

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Casa repleta de materiais naturais vira refúgio com vista para a Serra. Projeto de Diego Raposo e Manuela Simas. Na foto, sala com parede de pedra, teto de madeira, sofá e tapete.
(Anita Soares/CASACOR)

“Um fato curioso é que, durante o processo de construção desta casa, por questões de trabalho, os clientes, que são diretores de empresa, precisaram se mudar do Rio para Curitiba e a casa, que inicialmente seria usada nos fins de semana, se tornou um local para passar temporadas de férias de verão e inverno”, conta Diego. “Por isso, praticamente tudo foi decidido à distância e, quando eles finalmente voltaram à Itaipava, encontraram a casa já pronta. Felizmente, adoraram o resultado, sem ressalvas”, finaliza.

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